Na última terça-feira, dia 30 de outubro, o jornalista e documentarista, Bruno Quintella, filho do falecido jornalista da Tv Globo, Tim Lopes, foi à Puc-Rio para divulgar o documentário que narra a trajetória de vida profissional de seu pai. O nome Histórias de arcanjo - um documentário sobre Tim Lopes não abordará nada sobre a morte do jornalista. É inegável o legado que Tim deixou os jornalistas que depois dele quiseram denunciar os problemas nas favelas, e realizaram matérias sobre as operações policiais. E como discutido, e colocado por um aluno da aula de Jornalismo Investigativo, e por Bruno, ele foi um dos percusores da UPP nas favelas cariocas. Após dez anos do triste acontecimento o filho ainda demonstrou ficar emocionado quando falava sobre o falecimento do pai e comunicador da imprensa brasileira. Muita gente, assim como Bruno, define o fato como antes e depois de Tim Lopes. O cuidado, e os riscos foram vistos com olhos mais abertos pelos chefes de reportagem apesar da morte do cinegrafista da Band em 2011. Gelson Domingues adorava a adrenalina da cobertura policial, de ir ao front, como muitos profissionais falam, e em Antares, ele morreu após a bala bater numa árvore e atingí-lo. A segurança dos repórteres cinematográficos começou a ser prioridade das redações após a fatalidade. Foram alguns casos isolados, mas ele abriu portas para novos jornalistas continuarem seus trabalhos, no entanto, não há mais nenhum Gelson, Tim entre os profissionais atuais. Esperamos que, com o devido cuidado e precaução surjam novos Tins, Gelsons, para que a realidade das cidades brasileiras, das favelas mude por completo.
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